Povo a Vista letra

Pensando bem
Ainda bem que o que fiz
Foi dizer não
De coração puro e feliz
A estória branca que o branco contou
Quando inventou tantos brasis
Acorrentando os destinos nagôs
Na extinção dos tupys
Se acaso não der
Se você não quiser
Eu vou mesmo assim
Dançar afoxé
Num reino de axe
Ca dentro de mim
Africanamente brasileiro
Nada em latim tudo em nagô
Indio operario da tribo tupy
Analfabeto e doutor.

Raimundo Sodré - Letras

• Profissão Sonhar
• A Massa
• Aboio
• Avenida Emoção
• Baião Pisado
• Beberando
• Beijo Moreno
• Brasa Ardente
• Canto do Aprendiz
• Carte de Séjour
• Casa de Trois
• Chamego
• Cocorocô
• Coió de Anália
• Coisa de Nego
• Da Cor
• Debaixo do Céu
• Desaforo, Desafio
• Desejo de Amar
• Disparando o Gatilho
• Falavreando no Coió de Shirlena (E Haja Adrenalina!)
• Filho da Mãe
• Íris Cor
• Jardim do Amor
• La Siene
• Love
• M'Banzamba
• Magnetismo
• Maio 68
• Maravilha Marginal
• Menino Triste
• Mêrêrê
• Meu Rio, Cadê o Papel?
• Moleque de Recado
• Não Deixe de Sorrir
• O Ferro de Passar a Roupa
• Odara, Odesce
• Oração Para Ya Oxum
• Pelo Sim, Pelo Não
• Povo a Vista
• Propriedade Privada
• Realismo Fantástico
• Reboliço
• Recado Pro Pessoal Lá de Casa
• Regaça a Manga
• Resistência
• Sacando a Cana
• Saudosismo
• Sina de Cantador
• Temperamento Latino
• Tupã Tupy Tá Puto
• Vá Pra Casa Esse Menino, Viu?
• Vamos Salvar o Bonde
• Yá Africa